Zoo: primeiras impressões da nova série da CBS

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Baseada no best-seller, Zoo de James Patterson em um episódio global inexplicável, de uma hora para outra, os animais de diferentes partes do mundo começam a ter comportamento agressivo e atacar seres humanos.

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Baseada no best-seller, Zoo de James Patterson e produzida pela CBS, TV aberta americana, como parte do pacote de verão do canal, em um episódio global inexplicável, de uma hora para outra, os animais de diferentes partes do mundo começam a ter comportamento agressivo e atacar seres humanos. Como o narrador diz no começo do episódio “e se, eles resolvessem se revoltar?”

A premissa é interessante. Daria talvez um bom filme-catástrofe com sua 1h30 de tensão, mas algo não deu certo. A série é simplesmente chata e, mais fake do que deveria aparentar.

O primeiro episódio ainda não explica exatamente o que houve apesar de plantar duas teorias:

1) A mudança de alimentação para uma produzida por uma grande corporação capitalista, que se utiliza de animais que se alimentam de plantas tratadas com pesticidas, as mesmas usadas para algumas rações. Esta teoria seria conspiratória e intrigante e poderia dar certo, mas não explica porque animais no meio da savana africana também resolvem atacar as pessoas.

2) Um cientista (sempre tem um, né?) aparece teorizando em vídeo sobre o fato de que pouco antes de toda ameaça de extinção, os animais instintivamente tem esses surtos de preservação da espécie. Como este cientista é o pai do protagonista, aparentemente, vamos ficando com essa segunda hipótese.

Um monte de gente é atacada, inicialmente, apenas por leões. Muita gente é comida (no sentido literal), mas as cenas não são realistas, nem explícitas. Ou seja, nem os sádicos vão gostar. Aliás, como os animais são os vilões, os ambientalistas de plantão também não devem curtir muito, já que uma meia dúzia vai acabar sendo morta.

No elenco, chama atenção a aparição de Billy Burke (Revolution), com a mesma cara desgrenhada e a mesma personalidade antissocial de sempre, agora no papel de zoólogo que tenta entender o que está acontecendo e Kristen Connolly (House Of Cards), uma jornalista chatinha, louca por uma conspiração, que acredita que os fatos são parte de algo maior, possivelmente forjado por alguma corporação ambiciosa (voltamos à teoria 1). Eles devem formar um casal, daqueles beeeem sem química.

A garota perde o emprego porque trabalha em um grande jornal, mas mantém secretamente um blog sensacionalista que ataca, adivinhem, a empresa que é dona do jornal, que, coincidentemente possui negócios tão diversificados e é dona também da empresa que fabrica os alimentos batizados, usados em vários zoológicos americanos.

O ponto “alto” do piloto é um discussão sobre todos os gatos da cidade estarem desaparecendo. Aí você espera uma grande explicação. Mas… não vem.

Apesar de boa parte das sequencias do primeiro episódio se passarem nas savanas africanas, é impressionante a falta de senso de oportunidade dos diretores, de, ao menos, trazer boas tomadas e aproveitar o cenário.

De bacana mesmo na série, tem a abertura, com um quê de The Walking Dead, as pessoas são observadas por olhos de diversos animais diferentes. Foi uma boa sacada. Só, pelo menos por enquanto. Esperemos que melhore.

Se melhorar, alguém por favor, avise.

Confira a abertura da série:

[su_youtube_advanced url=”https://youtu.be/xh3BGPuOZ2w”]

Confira o trailer (mas não se deixe iludir por ele):

[su_youtube_advanced url=”https://youtu.be/G1ik4SRADPE”]

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