Um vírus preservado nos gelos eternos do Ártico, após o derretimento das calotas polares, alcançou algumas aves que por sua vez, o transmitiram aos seres humanos. Primeiro na Ásia e África, contaminando e matando as vítimas em até 48h.
Altamente mutável, rapidamente se espalhou por todo o globo. A estimativa é de que 80% da população mundial já estejam contaminados.
A China optou por bombardear sua população para tentar conter o avanço, a Europa Ocidental foi atingida por uma bomba atômica pela mesma situação.
Os governos do mundo inteiro, bem como a comunicação colapsaram, mas oportunamente em uma região livre da exposição, isolados no mar por alguns meses, dois cientistas e 217 tripulantes de um navio da marinha americana, estiveram preservados. Os cientistas que estavam, exatamente, procurando no Ártico, amostras do vírus original na tentativa de criar uma vacina se tornaram a última esperança da humanidade.
Não existe mais casa para onde retornar, nem porto seguro conhecido.
Numa grandiosa produção com perceptíveis altos investimentos no episódio piloto, contando com gravações nas geleiras do pólo norte, explodindo helicópteros, ogivas nucleares devastadoras e, claro, pelo menos dois navios gigantes, a TNT estreou sua nova série do prime time de domingo, neste último 22/06.
De Michael Bay (Transformers, Armagedon, A Ilha) não se poderia esperar nada diferente. Parece uma superprodução de ação do cinema.
E a audiência americana apostou alto e neste primeiro domingo sem Game of Thrones, a série se destacou com a maior audiência de uma estreia em TV fechada do ano nos Estados Unidos, com mais de 5 milhões de expectadores na exibição ao vivo e mais 2 milhões na reprise.
Mas sinceramente, apesar de toda a trama ter como base a busca da cura do vírus que está extinguindo a humanidade, pouco avançou neste tema.
Como primeira opinião, acredito que poderia muito bem caber em um daqueles filmes de ação arrasa-quarteirões, campões de bilheteria, já que tem os ingredientes ideais para agradar numa sala fechada e uma sinopse simples que caberia muito bem em 2h de exibição. Seria daqueles filmes em que os expectadores diriam “que filmão”, mas rapidamente esqueceriam. Não há nada de novo ou de marcante.
Como série, pareceu faltar um gancho realmente efetivo.
Como sempre vejo pelo menos três episódios para decidir se continuo ou paro, ainda tenho tempo de mudar de opinião.
Por hora, a série é eficiente, mas não é arrasadora.
The Last Ship trata-se de uma adaptação da obra de William Brinkley em 10 episódios no 1º ano e vai ao ar todos os domingos pela TNT.
Confira o trailer: