Exibida pela ABC e inspirada em um livro homônimo do escritor Jason Mott, Resurrection nos leva a refletir sobre uma inusitada questão: Imagine qual seria sua reação se seu ente querido falecido há muito tempo, de repente batesse à sua porta?
Milagre? Susto? Medo?
E como explicar isso? Reencarnação? Aliens? Clones? Coisa do capeta?
Enfim, a tensão e os mistérios dessa série são de tirar o fôlego. A todo o momento você se pergunta “mas que diabos é isso?!” e “como eles vão conseguir explicar uma coisa dessas?”.
Ocorre que na pequena cidade de Arcádia, no interior americano, diversas pessoas que já morreram começam a voltar como se nenhum minuto houvesse passado. E são pessoas que morreram em épocas distintas, desde a segunda guerra até falecimentos recentes.
A volta dessas pessoas provoca uma verdadeira comoção em alguns, mas causa muito medo em outros.
Muitos outros mortos voltam à vida e procuram suas famílias ao longo da temporada, mas quando o assunto chega ao conhecimento das autoridades, o clima esquenta.
A cidade é sitiada em uma das melhores season finale de todos os tempos.
Nesta volta, encontramos o agente Bellamy desorientado, com uma semana de gap em sua memória, mas disposto a entender o que aconteceu após a tomada da cidade pelo exército.
No entanto, rapidamente somos levados a acreditar que não é exatamente o exército quem está por trás de tudo isso.
Passo a passo, esta semana apagada de sua memoria vai se reconstituindo em um gancho de episodio surpreendente que deve mudar todos os rumos que imaginávamos para a história.
Outro ponto alto do segundo ano da série é a entrada da excelente atriz Michelle Fairley, a Catelyn Stark de Game of Thrones, como a forte Margaret Langstone, a matriarca da família Langstone, avó de Jacob, tabém morta há 33 anos.
Sua entrada no drama da ABC já rendeu vários memes que dizem que ela morreu em Wasteros, o lendário continente onde se passa a guerra pelo trono e ressuscitou em Arcádia, em alusão ao triste desfecho de sua personagem na série épica da HBO.
Surpreendente, emocional, envolvente e com personagens simples, mas cativantes, vale muito a pena acompanhar e ver no que vai dar.
Apesar de haver semelhanças com a excelente série francesa Les Revenants, Resurrection não é um remake desta e aborda uma outra linha para tratar a chamada ressurreição. São, portanto, séries completamente distintas e que merecem ser apreciadas sem comparação.
No Brasil, Resurrection é exibida pelo canal fechado AXN e, também disponível no Netflix.
Confira o trailer:
Ótima análise!. Eu como vi somente o primeiro episódio e estava acompanhando várias outras séries, não me empolguei tanto. Mas visto essa introdução que escrevestes, me despertou o interesse em procurar seguir novamente. Fiquei curioso pela forma que abordou a season finale, hehe.
E a série somente evoluiu. A mid season final foi surpreendente.