Fear the Walking Dead: primeiras impressões

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Fear the Walking Dead, a tão esperada série derivada de The Walking Dead chegou. Veja o que ela trouxe.

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Depois de um longo período de espera, a AMC finalmente apresentou no domingo dia 23 de agosto, em uma estreia simultânea mundial.

Bom, a primeira forte impressão que a apresentação pelo canal causou foi com relação à dublagem, que inaugurou uma nova era para a expressão “mal dublado”. Com nenhuma emoção, as frases soaram como uma tradução simultânea, tipo essas do Oscar em que as pessoas vão falando as palavras à medida que são ditas pelos apresentadores do programa ao vivo, com um sotaque indefinido, mas que somente ao completar a frase se dão conta do que estão dizendo. Sem exagero, a dublagem é péssima.

O que nos faz questionar o porquê da decisão de exibir o primeiro episódio do lançamento mais importante do canal no ano, dublado ao invés do aceitável som original com legendas.

Assim que você decide ignorar este ponto que não vai ter jeito mesmo e passar a se concentrar na trama, a já famosa cena de abertura em que vemos o perturbado Nick (Frank Dillane) acordando depois de uma noite, regada a muitas drogas e encontrando uma garota semi-nua devorando um outro cara. Sim, a primeira zumbi aparece e deixa o maluco, que já estava, doidão ainda mais perturbado.

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A famosa cena da corrida desesperada pela vida acontece. Sim, Nick, já foi eleito o personagem pé-no-saco da série. Ele é chato, metido a valente, rebelde sem causa, drogadão e só faz bobagem e, por isso, tem zero de credibilidade com a família.

Nos momentos seguintes, fica claro que o drama familiar é o que realmente vai dar o tom da temporada. Somos rapidamente apresentados às disfuncionais famílias do protagonista, o professor de inglês Travis Curtis (Cliff Curtis). Lá está ele, um cara absolutamente comum. Bem comum mesmo. Bem sem graça. O cara que dá aulas de inglês em uma escola pública do subúrbio de Los Angeles, que lida com adolescentes desinteressados, luta para ser aceito pelos filhos da namorada, enquanto ele também tentar convencer seu próprio filho do primeiro casamento, que todos podem ser uma família feliz.

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Nick conta o que se passou para a mãe e o pretendente a padrasto. Claro que todo mundo acha que é mais uma viagem de heroína do cara. Internado, após ser atropelado, Nick foge do hospital em buscas de provas de que ele não surtou e que realmente a garota estava morta (e viva).

Em meio ao caos de Los Angeles, uma metrópole com 14 milhões de habitantes, alguns esporádicos casos de gente dada como morta voltando à vida começam a ser flagrados, mas vistos de forma cética. Um vídeo em que um rapaz, já morto, está em uma maca e devora o rosto de um paramédico viraliza, mas se torna piada, já que ninguém acredita que estas pessoas realmente estavam mortas. A polícia reage, espanca o rapaz, dá vários tiros, mas o cara não morre! Mesmo assim, todo mundo acha que só pode ser fake.

Nesta hora você pensa, onde estará Michonne com sua espada mortal para mostrar que esses zumbis precisam ter suas cabeças cortadas?

O fato é que ninguém acredita em zumbis. E a vida vai seguindo seu curso normalmente: as pessoas estão fazendo suas atividades do dia a dia, neste momento em que ignoram o que está por vir.

A estreia tem potencial. Para mostrar as origens, dificilmente poderiam abordar de uma forma menos arrastada e, no geral, causa um impacto curioso, mas certamente vai incomodar alguns desavisados que estavam apenas na expectativa de ver sangue, morte e legiões de zumbis percorrendo a rua, mas se deparou com uma trama introdutória, onde isto – ainda – não é prioridade a ser mostrada. Isso pode ser um problema para os mais xiitas que vão sair por aí esbravejando que não chega aos pés da original, sem entender que elas são do mesmo autor, da mesma emissora e não são concorrentes e sim, complementares.

Fear the Walking Dead pretende se aproximar mais do gênero tradicional zumbi, no qual uma família central luta para sobreviver, sem saber exatamente o que estão enfrentando e, aos poucos, vão conhecer toda a mitologia da obra de Robert Kirkman.

A trilha sonora foge da discrição de The Walking Dead. Tem alguns acordes pesados, que às vezes, até soam estranhos à edição. A fotografia é interessante. Existe uma linha de enquadramento de cenas, que reforça a principal sinopse da série: a vida segue na cidade grande, enquanto fatos isolados estranhos acontecem.

Não vemos a glamourosa Hollywood, mas a zona leste de Los Angeles, com ruas esburacadas, lixo, imóveis abandonados. Tudo para fortalecer o ar de que o mundo continua girando com todas as suas imperfeições.

Em linhas gerais, o piloto de Fear the Walking Dead vale como uma introdução e, deixa um gosto de “quero mais”.

Confira o trailer de Fear the Walking Dead:

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0 thoughts on “Fear the Walking Dead: primeiras impressões

  1. Achei bem legal… é o começo… tenho certeza de que vai ficar mais agitado agora que os protagonista já perceberam que os mortos estão vivos!

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