Ascension: superprodução surpreendente de ficção científica chega à Netflix

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Uma superprodução em três episódios produzida pelo canal Syfy como evento de fim de ano de 2014 chegou ao catálogo brasileiro da Netflix.

Surpreendente, instigante, daquelas histórias que vão fazer você pensar “não acredito!”

As performances são de alto nível e um dos grandes atrativos da produção é que a série tem ritmo, surpreende e se torna interessante o bastante para que você anseie em querer ver no que tudo isso vai dar. E, inclusive, em alguns momentos pense que essa história não vai caber em apenas três episódios e se pegar querendo mais.

Os dois primeiros têm cerca de 60 minutos e a conclusão com 90 minutos completam a esmerada produção que tem todos os atributos para prender o espectador, em especial, mas não somente, os fãs de ficção científica.

Visão geral dos diversos decks (plataformas) da nave

A premissa é genial: em plenos anos 60, um grupo de, aproximadamente 600 pessoas, entre homens, mulheres e crianças é selecionado para participar de um projeto secreto e ambicioso: buscar um planeta onde a humanidade pudesse sobreviver fora da Terra. Para isso, uma gigantesca espaçonave, dividida em funcionais pavimentos seria lançada em direção a um planeta chamado Proxima, supostamente com condições de abrigar vida. Acontece que Proxima está localizado tão distante da Terra, que são esperados, ao menos 100 longos anos para que, enfim, aportem por lá. Agora, após 70 anos, não há combustível para voltar à Terra, nem comunicação com o mundo que ficou para trás. Ou seja, uma jornada sem volta.

Imagine um lugar com tecnologia de ponta, criada nos anos 60, ou seja, não havia internet, não haviam super computadores, nem as telas de LED dos nossos gadgets. A ambientação, desde o estilo dos equipamentos aos figurinos, nos remete exatamente a este paradoxo. A trama justifica alguns prováveis avanços que vemos em cena, devido aos 70 cientistas brilhantes que embarcaram na nave, exatamente com o objetivo de dedicar-se integralmente e sem  as distrações do mundo exterior, a estudar e desenvolver pesquisas nos mais diversos campos da ciência. Insinua-se até que algumas das invenções do mundo contemporâneo podem ter sido criados em Ascension.

Praia artificial na nave Ascension

Assim, uma sociedade única se configurou naquela nave, longe dos principais eventos que a humanidade vivera ao longo das décadas de 60 até os anos atuais, mas não isenta das variáveis as quais a própria natureza humana se encarrega de nos direcionar.

Havia o capitão, obviamente, posto de maior prestígio e cobiçado pelos membros do Conselho, os cientistas, os soldados, as comissárias de bordo (espécie de garotas de entretenimento de luxo, sonho de toda jovem à bordo) e as pessoas a quem cabiam os trabalhos considerados menos nobres como a criação dos animais, a manutenção, a limpeza. Estas últimas, vivem reclusas aos chamados decks inferiores. Como toda sociedade em castas, é quase impossível que não aconteçam questionamentos e revoltas, principalmente dos marginalizados.

A todo momento, algumas pequenas (e outras não tanto) crises políticas e insurgências acontecem. Quase um século após o início da viagem, a nave Ascension vive sob um frágil equilíbrio, com o agravante de que estão todos confinados em um lugar de onde não se pode simplesmente fugir: uma grande nave e o espaço-sideral sem fim a sua volta.

Por essa limitação de espaço e de recursos, as pessoas não podem simplesmente se casar e ter filhos. Tudo é controlado pelo governo local. Novos filhos somente, quando alguém morre e, através da triagem de uma loteria (na verdade, muito mais um cruzamento frio de características genéticas, onde só os considerados perfeitos para o plano maior poderão procriar).

Um assassinato desencadeia uma série de eventos intrigantes

E é a partir de um assassinato, o primeiro da história nave e o único causado por uma arma de fogo, artefato que todos pensavam que tivessem sido banidos no embarque, é o estopim de grandes eventos, os quais vamos sendo conquistados a querer acompanhar até o fim.

A premissa é interessante o suficiente, certo? Todo mundo fica curioso para saber como é o planeta Proxima, quando vão chegar, não é? Mas e se isso não acontecer?

E o final? Ah, é surpreendente! Você tem que ver.

Ascension é ficção científica de primeiro nível para a televisão, como há algum tempo não se vê.

Confira o trailer:

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