Helix, segunda temporada. Praticamente uma nova e promissora série.

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Quase uma nova série, Helix introduz novos personagens, um vírus mais potentes e uma narrativa em dois períodos de tempo: no presente e 30 anos no futuro. Vale a pena conferir.

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Após a exibição dos primeiros episódios da segunda temporada, uma coisa já se pode afirmar, Helix é atualmente uma série diferente, quase outra.

Criada e escrita por Cameron Porsandeh, Helix tem como produtores executivos Ronald D. Moore (Battlestar Galactica), Lynda Obst (Contato) e Steven Maeda (Lost, Arquivo X), uma trinca de ases, cujo curriculum pode ser interpretado como uma verdadeira referência do trabalho dos três. Mas mesmo assim, Helix é para os persistentes.

[su_note]Contém Spolers[/su_note]

Com narrativa arrastada, a primeira temporada esteve integralmente ambientada em uma base cientifica no Ártico, onde o cientista, Dr. Alan Farragut (Billy Campbell de The Killing, Melrose, The 4400), chefe do Centro de Controle de Doenças Especiais, é direcionado para a remota base no Ártico, alertado sobre um surto viral (Narvik).

Consigo, trouxe sua equipe, incluindo sua companheira atual, Dra. Sarah Jordan (Jordan Hayes, de Nikita, Transporter) e a ex, Dra. Julia Walker (Kyra Zagorsky, de Smallville, Soldiers of the Apocalypse),por quem Alan ainda parece arrastar uma bela asa, apesar de um pequeno detalhe: ela o trocou por seu próprio irmão, o Dr. Peter Farragut (Neil Napier), que, um dos cientistas infectados, por um terrível vírus que deixa as pessoas sem consciência e completamente violentas.

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A Biosystems Ártico, dirigida por Hiroshi Hatake (Hiroyuki Sanada, de Wolverine e 47 Ronin),  na verdade, tem por trás a Ilaria, uma rede misteriosa que busca descobrir a vacina para a cura para todos os males da humanidade e, tendo como consequência a imortalidade. Ele mesmo acaba se revelando um destes imortais (mas nem tanto já que viveria para sempre sem doenças ou ter que enfrentar uma morte natural, mas poderia ser assassinado). Hiroshi é cheio de segredos, inclusive, o de que é, na verdade, o verdadeiro pai da Dra. Julia Walker, que passa a ser o centro da trama. Julia acaba se tornando uma das imortais, através de experiência conduzidas pelo Dr. Hiroshi e por ser, imune ao vírus que assolou a estação.

Por fim, para tentar conter o vírus, a estação de pesquisa é completamente destruída, mas naturalmente, o vírus parece escapar.

A segunda temporada iniciou com uma dinâmica bem diferente. As locações monocromáticas e gélidas do Ártico dão lugar a uma ilha tropical próxima da Costa Rica, chamada St. Germain, 15 meses depois do incidente no Ártico. A trama inicia já nos levando a outro surto viral (TXM-7), dessa vez ainda mais agressivo que matou a toda uma tripulação e passageiros de um barco turístico, exceto por uma única sobrevivente. A equipe do CDC  (sigla em inglês para Centro de Controle de Doenças), agora liderado pelo Dr. Peter Farragut, completamente curado do primeiro vírus que o atacou no Ártico e contando ainda com a Dra. Sarah Jordan, que, ao terminar a temporada anterior se curou de um câncer agressivo e degenerativo, usando o líquido espinhal da Dra. Julia, agora imortal. Completando o time, um novo personagem, o jovem cientista Dr. Kyle Sommer (Matt Long).

A partir de agora, a série começa a ser contada em dois períodos de tempos diferentes, nos tempos atuais e 30 anos depois. A ilha de St. Germain guarda muitos segredos e a equipe de patologistas acredita que o novo vírus tem sua origem lá. Ao entrar na ilha, deparam-se com pessoas infectadas e são resgatados por uma seita, que isolada do mundo, formaram uma espécie de comunidade utópica, liderada pelo irmão Michael (Steven Weber), que, já sabemos esconde grandes mistérios. Aparentemente, ele será a cota de cientista maluco da temporada, algo como o novo Dr. Hiroshi.

Outro fator surpreendente é que entre os “irmãos” da seita, está escondido o Dr. Alan, que tenta disfarçar sua identidade. A esta altura, já sabemos que ele é responsável por um atentado em Paris a uma das sedes da Ilaria.

Ao ser reconhecido por Sarah, ele a alerta de que devem sair da ilha o quanto podem e, se assusta, ao descobrir que ela está grávida há 15 meses. Isso mesmo, por ter sido tratada com o sangue de Júlia, todas as reações de envelhecimento do seu corpo pararam. Ela agora é imortal e o bebê que já estava em seu ventre quando do tratamento, simplesmente parou de desenvolver-se, mas segue vivo.

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30 anos mais tarde, o outro núcleo da trama é liderado pela Dra. Julia (que, como é imortal, está igualzinha a da última vez que a vimos). Ainda sem grande explicações, Julia também está na ilha de St. Germain, que a esta altura já está em ruínas. Nada ou pouco sobrou da seita que estamos acompanhando no passado. Ela encontra Caleb (Jim Thorburn), que em primeiro momento a sequestra e domina, repetindo incessantemente  a pergunta “Você sabe o caminho para San José?“, que dá nome à desconectada canção tema de Helix, mas que ainda não significa nada para os telespectadores. É outro mistério. Não leva muito tempo para Caleb retirar a lente de contat0 que esconde os olhos prateados de Julia, característica física que denuncia os que são imortais. Julia revela que o vírus que, possivelmente surgiu naquela ilha, agora está também matando os tais imortais e ela está ali para descobrir pistas para desenvolver uma cura. Ela mesma, já está infectada e os sintomas começam a aparecer. Julia acredita que Alan deixou alguma pista para ela na ilha e tomamos um susto ao ver a lápide com o nome dele.

A seita é responsável pelo novo vírus?

Por que Alan se infiltrou entre eles?

Teria sido Alan o responsável pelo vírus que agora mata os “imortais” da Hilária?

Sarah terá o bebê ou a gravidez ficará inerte para sempre?

Sarah também é imortal. Será que ela vai encontrar com Julia no futuro?

Caleb é o que restou da seita?

Ainda é precoce para tentar decifrar todos os mistérios que Helix prepara para essa temporada, mas seguramente, ela trouxe um novo ar para a série. É certo dizer que é uma nova série, basicamente, um reboot, que oferece um prato cheio para descobrir os mistérios que relacionam o futuro ao passado da tenebrosa ilha de St. Germain.

Confira o trailer da temporada:

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0 thoughts on “Helix, segunda temporada. Praticamente uma nova e promissora série.

  1. Acabei de assistir : Decepcionada , erros de continuidade , diálogos fracos algumas vezes , aquela intriga é mistério que havia na primeira temporada desaparece nos primeiros capítulos da segunda . Tudo é muito clichê , perdi meu tempo…

  2. ue, a série acabou sendo cancelada ha meses atrás… esta crítica foi apenas do episodio de estreia… a temporada se perdeu feio realmente e depois que anunciaram o cancelamento nem quis concluir.

  3. Assisti pelo Putlocker a 12 capítulos , em um deles erraram feio no lado do rosto onde a atriz tinha uma cicatriz , num capítulo estava do lado esquerdo , no outro direito . Depois reverteram :/

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